Os nossos filhos têm o dom de fazer sentir como super-heróis e, no momento seguinte, completamente inundados de dúvidas e receios. Talvez esta dualidade não seja mais do que uma medida do amor que sentimos e, se conseguirmos encará-la com relativa tranquilidade e aceitarmos que estamos perante uma das grandes aventuras que a vida nos reserva, conseguimos criar espaço mental para reflectirmos sobre o caminho que estamos a trilhar e sobre se este é o que queremos continuar a trilhar.
Não existe uma forma certa de ser pai, nem existe uma fórmula mágica para educar crianças. Felizmente, todos nós somos únicos com as nossas forças, fraquezas e sonhos. O que é certo para uma criança e para uma familia, pode não ser o adequado para outra.
Então como encontramos o nosso caminho? Como aplacamos a dúvida?
Antes de qualquer acção, o mais importante é a reflexão e a consciência, ou seja, olharmos para os nossos comportamentos, atitudes e valores e analisarmos até que ponto fazem sentido. Sem olharmos honestamente para os nossos “porquês”, não podemos querer ser consistentes ou coerentes nos nossos comportamentos. Quando agimos sem questionar, acabamos por repetir os padrões inconscientes que aprendemos ao longo da vida e que, muitas vezes, não são os que nos fazem mais felizes ou que queremos transmitir aos nossos filhos.
Assim, hoje partilho convosco este exercício de reflexão sobre a parentalidade. Originalmente, partilhei-o nas redes sociais durante o verão do ano passado e compilei-o num PDF para vos acompanhar, ao vosso ritmo.
Espero que gostem desta viagem.
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Até breve,